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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

HOUSE: O Dr. House Brasileiro !


No jornal Agora, de São Paulo, a jornalista Lívia Sampaio fez uma matéria sobre um médico paulista chamado o “Dr.House Brasileiro”. Leia trechos:

“Dr. House brasileiro mata charadas da medicina”

Ele é irônico, excêntrico, adora motos e é craque em diagnosticar casos que desafiam a medicina. A descrição se encaixaria perfeitamente a Gregory House, protagonista da série de TV “Dr. House” (ou “House M.D.”), fenômeno no Brasil e no mundo. Mas estamos falando de Paulo Olzon, 60 anos, chefe da disciplina de clínica médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) –e, assim como House, infectologista e nefrologista (especialista em rins).

Em seu consultório, Olzon costuma receber pacientes com pilhas de exames e que já passaram por vários outros médicos que não conseguiram realizar um diagnóstico. Com House é igualzinho, embora o médico da ficção não seja emancipado como o real, que sequer atende convênios. Na série, o personagem vivido pelo inglês Hugh Laurie trabalha no hospital Princeton-Plainsboro, em Nova Jersey (EUA), onde vive em atrito com sua chefe, Lisa Cuddy, e sua equipe de subordinados, a quem maltrata e provoca à exaustão. Olzon e House, no entanto, têm um talento raro para ir além do senso comum e valorizam ao extremo o histórico médico do paciente.

“Meus alunos me chamam de House. Exageros à parte, a série é bem feita”, diz o infectologista, que já assistiu a alguns episódios com a mulher. Ela o desafia para que ele chegue ao diagnóstico mais rápido que o doutor da TV. Em sala de aula, Olzon costuma utilizar práticas que também aparecem na série quando House está com sua equipe e sua inseparável lousa tentando matar uma charada. O professor recruta um paciente do pronto-socorro da Unifesp e pede que os alunos descubram o que a pessoa tem sem fazer exames, apenas com perguntas e a análise de aspectos clínicos.

Em House, o roteiro segue quase sempre a mesma linha: um paciente chega ao hospital no início do episódio com um conjunto complicado de sintomas e, lançando mão de métodos incomuns e muitas vezes inescrupulosos, House sempre acerta no final.

(…)“House” foi assistida por mais de 8,9 milhões de pessoas no ano passado, segundo pesquisa Ibope. Os episódios são exibidos em 66 países, e a série é a mais vista no Brasil e no mundo, com mais de 81,8 milhões de telespectadores, de acordo com o Instituto Eurodata TV Worldwide.

Neste ano, também está no topo da lista das séries mais assistidas. (…)“Desde o começo, saberíamos que seria um hit. Temos um personagem perfeitamente contraditório. O grande barato é ele [House] ser controverso, meio crápula, autocentrado, vaidoso e, ao mesmo tempo, ter um sentido de missão no que ele faz. Isso dá a ele um tom de herói”, afirmou Paulo Barata, diretor do Universal Channel. O grande sucesso também é fruto do trabalho do ator inglês Hugh Laurie, com contrato pelo menos até 2012. Hoje ele ganha US$ 400 mil (R$ 776 mil) por episódio.

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